
A
Seleção Brasileira sofreu apenas um gol nesta Copa do Mundo, com Miranda
atuando ao lado de Thiago Silva na zaga. Escolhido para ser o capitão do time
canarinho contra a Bélgica, pelas quartas de final da Copa do Mundo, o defensor
da Inter de Milão está atento ao forte ataque adversário, mas alertou que há
muito mais com o que se preocupar além de Romelu Lukaku.
O
atacante belga é um dos artilheiros desse Mundial, com quatro gols. Atrás
apenas de Harry Kane, que balançou as redes seis vezes, Lukaku é tido como um
dos principais jogadores da posição, mas Miranda se preocupa igualmente com
outros nomes da Bélgica, que conta também com Kevin De Bruyne, Eden Hazard e
Dries Mertens.
“A
Bélgica não é só o Lukaku. Seguramente é um grande atacante, mas a principal
maneira de parar o adversário é estar atendo a todas as jogadas e a todos os
jogadores, porque tem vários jogadores de qualidade e decisivos, habilidosos,
mais verticais. Nosso sistema defensivo vai entrar muito bem preparado para
neutralizar todas as armas adversárias”, afirmou Miranda.
Esse
será o primeiro jogo da Seleção Brasileira nesta Copa do Mundo contra um
adversário com um nível técnico considerado mais alto. Contando com diversos
jogadores nos principais clubes do planeta, a Bélgica ainda assim não é tida
como favorita para o confronto das quartas de final, fato que não ilude
Miranda.
“Primeiramente,
nós da Seleção Brasileira estamos acostumados e temos a responsabilidade de
jogar em alto nível. A gente sabe da dificuldade do jogo, porque a Bélgica nos
exige ainda mais concentração e capacidade técnica, é um adversário muito
forte. Vamos entrar atentos, sabendo que para vencer o jogo teremos que fazer o
melhor, porque vamos enfrentar um grande adversário”, prosseguiu.
O
auxiliar técnico de Tite, Cléber Xavier, comentou mais detalhadamente sobre a
seleção belga, mas procurou não esmiuçar os adversários a ponto de tornar
públicos os pontos fortes e fracos do rival da Seleção Brasileira na próxima
sexta-feira, em Kazan. O “gigante” Fellaini foi um dos nomes citados.
“O
Fellaini entrou no último jogo na mesma função do Mertens, mas com
características diferentes. A presença do Chadli, que é um jogador mais
potente, no lugar de Carrasco pode ser outra mudança. Com exceção ao jogo
contra a Inglaterra, em que ambas as equipes entraram com a formação reserva, a
Bélgica repetiu um padrão e nas modificações fez os seus ajustes. Estamos
preparados para todas as situações, conhecemos bem a Bélgica, estudamos bem e
Bélgica. Procuramos não falar muito agora, porque é um jogo mais decisivo
ainda, contra uma grande seleção. São horas e horas de observação para que os
atletas tenham tudo mastigado”, concluiu.
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