
O
Esporte Clube de Patos foi fundado no dia 7 de julho de 1952, em uma reunião que ocorreu na sede do Tiro de
Guerra de Patos. Seus fundadores, admiradores do futebol pernambucano
resolveram homenagear simultaneamente o Sport Club do Recife e o Náutico Capibaribe,
dando a equipe o nome de Esporte Clube de Patos e adotando o padrão alvirrubro,
as cores do Náutico. Foram seus fundadores: Inocêncio Oliveira, Sargento
Porfírio, Zéu Palmeira, Antônio Araújo, Souto Maior, Dr. Lauro Queiroz, Wilson
Nobre, Mozinho Leitão, Francisco Queiroz (Chicão), Medeiros da Chevrolet, Vavá
Brandão e Chico.
O
Esporte teve como primeiro presidente José Torreão e seu primeiro técnico foi
Manoel de Andrade. Conforme está registrado no álbum do futebol, em depoimento
o Sr. Inocêncio Oliveira afirmou que o Esporte surgiu da vontade de alguns
torcedores em criar uma nova entidade esportiva para Patos, substituindo assim,
o inesquecível Botafogo. Segundo Metódio Leitão a escolha do nome do Esporte
Clube de Patos foi uma proposta do Sr. Bivar Olhinto de Melo e Silva, que além
de jogador, também foi juiz de futebol. Bivar Olhinto, inclusive anos depois
foi eleito Prefeito de Patos. O Esporte durante muitos anos foi comandado e
mantido por um de seus grandes jogadores, Zéu Palmeira. Sua sede ficava na
Avenida Epitácio Pessoa no centro de Patos, no local onde hoje é o Banco do
Brasil.
A
tradição do Esporte Clube de Patos vem desde a sua fase como time amador, em
função de ter formado equipes muito boas e revelado grandes atletas. O Esporte só
passou a ser um time profissional no ano de 1964, e sua primeira participação
no Campeonato Paraibano de Futebol ocorreu no ano de 1965. Desde o período como
equipe amadora o Esporte proporcionou a sua aguerrida torcida, muitas alegrias,
no velho e inesquecível campo do ginásio, onde realizou partidas memoráveis
contra equipes famosas como: Sport Recife, São Cristóvão e Portuguesa do Rio de
Janeiro, Ipiranga da Bahia, Sergipe, ASA de Arapiraca, Treze e Campinense, bem
como tantas outras. No campo do Colégio Diocesano, o Esporte nunca perdeu para
o seu grande rival, o Nacional e na primeira partida ganhou por 3 x 1. Em
função de sua tradição e fama de time bom no interior do Nordeste, o Esporte
chegou a disputar o Torneio Intermunicipal cearense representando a cidade de
Cedro, a qual na época rivalizava com a cidade de Juazeiro do Norte, que tinha
grandes equipes e era destaque no Ceará.
Dentre
os jogadores que passaram pelo Esporte na época do campo do ginásio
destacam-se: Antônio Araújo, conhecido como Araújo e considerado pelos mais
antigos como a maior glória do Esporte, ele chegou a jogar no Sport Recife e no
Bahia; Mário Moura que saiu diretamente de Patos para jogar no Vitória de
Setubal em Portugal e Araponga um dos craques do Campinense, que foi hexacampeão
da Paraíba. Um grande atleta muito referenciado pela torcida alvirrubra foi o
craque Toinho. O esporte também teve um dos maiores goleiras da Paraíba
Celimarcos Palmeira, também foi um extraordinário zagueiro Negro Zito e um
grande meio esquerda Djalma, entre tantos outros jogadores.
Dentre
as famílias que mais cederam jogadores para o esporte destacam-se a família
Palmeira com Zéu Palmeira, que durante muitos anos, além de jogador foi
mantenedor do esporte desde a fase amadora até a fase profissional até muitos
anos da fase profissional, seus irmãos Beca e Tinin, seus sobrinhos Celimarcos
e Marconi, e seu primo Batoel; a família Moura com Mário Moura, Arlindo e Didi.
Essas e outras tantas histórias são a razão principal para a torcida de o Esporte
ser tão apaixonada e vibrante, e nunca abandonar o time alvirrubro, mesmo
quando as coisas não andam bem.
O
Esporte tem dois hinos, um hino oficial que foi composto por Amaury de
Carvalho, e outro, intitulado de Coração Alvirrubro foi composto por um grande
torcedor alvirrubro Mário Messias Leitão.
Mário
Miranda Leitão, membro da diretoria do Esporte Clube de Patos parabeniza todos
que fazem parte do clube, principalmente a torcida, e falou sobre a intalação
da nova sede do "Patinho Terror do Sertão".
Escute
o professor Mário Leitão:
Fonte
- Patosverdade.com
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