
Sendo
um serviço extremamente popular no Brasil como é, o WhatsApp é frequentemente
alvo de cibercriminosos, que usam o aplicativo de mensagens para tentar enganar
vítimas e roubar dinheiro e dados pessoais. O golpe mais recente promete
supostos brindes de Natal da Coca-Cola, mas não caia: a promoção é falsa.
Como
de costume em golpes que envolvem o WhatsApp, o mais recente detectado por
pesquisadores de segurança da Kaspersky envolve o disparo de mensagens a partir
de um número falando sobre uma suposta promoção e acompanhando um link para uma
página. Nela, basta a pessoa entrar com alguns dados pessoais para ganhar os
supostos brindes - no caso, uma bolsa térmica.
O
golpe é relativamente elaborado e até adaptável - ele diz que a promoção vai
até "hoje", e sempre muda a data desse "hoje" - já foi dia
10, dia 11, e agora é o dia 12 de dezembro. A ideia é fazer vítimas repassarem
os dados o mais rápido possível, caso contrário elas correm risco de ficar sem
o suposto brinde.
A
promoção, como dissemos antes, não existe. Mas esse golpe tem um fator
diferente de outros do mesmo tipo, de acordo com a Kaspersky: em vez de
instalar aplicativos e cadastrar o número de celular em serviços pagos,
desviando assim dinheiro da pessoa para os criminosos, o objetivo do ataque é
apenas de roubar dados pessoais: ou seja, os criminosos querem criar um banco
de dados com as informações repassadas por vítimas que achavam que ganhariam
uma bolsa térmica.
"Os
cibercriminosos são bastante oportunistas e costumam usar os temas em destaque
para atacar. A grande quantidade de incidentes de vazamentos de dados pessoais,
somados aos ataques massivos de phishing tem possibilitado aos golpistas
efetuarem os roubos sem grandes dificuldades, lesando vítimas inocentes e
roubando dinheiro", explica o analista Fabio Assolini, da Kaspersky.
As
dicas para evitar de cair nesses golpes pelo WhatsApp são sempre as mesmas:
desconfie de mensagens SMS e anúncios do Facebook; evite clicar em links
principalmente quando recebidos de pessoas desconhecidas; e desconfie
principalmente de ofertas supostamente imperdíveis compartilhadas via redes
sociais - elas normalmente prometem brindes bacanas, mas acabam causando uma
dor de cabeça bem grande para as vítimas.
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